Saudações!
Vamos conhecer um pouco mais de Nietzsche (1844/1900):
“Os homens
inventaram o ideal para negar o real”
Sem dúvida, um dos pensadores mais influentes do século XX é Nietzsche, que se considerava um pensador póstumo, alegava inclusive que: “Meu nome estará ligado à lembrança de uma crise como jamais houve na terra”. Podemos entender que essa crise, é justamente o que vimos na aula anterior, a crise da razão.
Sua “filosofia do martelo” atacou todas as “verdades absolutas” (Ídolos) levando ao polêmico anuncio da “morte de deus”, que na verdade indica o desaparecimento da “cultura moderna” como vimos, de todas as ideologias (ideias iluministas por exemplo), filosofias e religiões que no passado, iludiram e confortaram o homem segundo Nietzsche.
Nietzsche promove a ideia do “super-homem” (Übermensch), aquele que supera psicologicamente esse evento e com o “espirito dionisíaco” aceita a vida com seu caos e ausência de sentido.
Dionísio era o deus grego da festa/vinho e alegria, contrapõe Apolo, o deus que representa a razão e da ordem, Nietzsche se apropria desses dois símbolos para descrever a tenção que existe entre “instintos” e a “razão”, criticando assim o culto da razão e valorizando os instintos.
Seu método, a genealogia, partia na “busca da origem” da origem dos valores e ideias, o que mostra a relativização dos mesmos diante das condições históricas e culturais.
Assim, Nietzsche foi um grande crítico da moral, em especial a cristã (A chamando de moral dos escravos) sustentando que só existe moral autentica quando o homem age por sua própria iniciativa enquanto ser de liberdade, pela autonomia, ou seja, capacidade de decidir por si mesmo.