Saudações!
Falamos sobre a concepção de Moral em Kant (Lembre clicando aqui), e ele foi tema também na SEMANA 4 do PET 3 do 2° ano Sobre a questão da Estética, veja clicando aqui. Então vamos conhecer um pouco desse camarada:
CRITICISMO KANTIANO
“Não se ensina filosofia; ensina-se a filosofar”.
Nascido em 22 de abril de 1724 na Alemanha, Immanuel Kant sempre teve a sua vida voltada aos estudos, sendo pragmático em seu comportamento e atitudes, lecionou geografia e Ciências naturais, ficou conhecido por seus estudos na área de epistemologia (Teoria do conhecimento), ética e metafísica.
As incertezas nas
conclusões dadas pela metafísica levaram Kant a desenvolver suas criticas a
respeito desta, ou seja, ela não via um base sólida na metafísica. Provocou, o
que muitos chamaram de "Revolução Corpenicana" na filosofia, ou seja,
assim como Copérnico mostrou que o Sol estava no centro do universo, Kant
coloca a própria pessoa, o interior, para chegar ao todo, a teoria, ou seja,
mostrando um caminho inverso aquele que estava sendo seguido até então de
colocar o mundo como centro do pensamento. Colocando a razão como centro em vez
da realidade objetiva. Tratava a sensibilidade que nos dá os objetos pela
intuição para chegarmos ao entendimento, que pensa tais objetos nos conceitos.
Como o dogmatismo, o criticismo acredita na razão humana e confia nela. Mas ao contrário do dogmatismo, o criticismo "pede contas à razão"
Kant afirmava que a
menoridade humana estava ligada a "zona de conforto do homem", na
preguiça de pensar, ou seja, o entendimento de suas atitudes é ditado por
outras pessoas.
Tomava a religião como
base para a filosofia moral, ou seja, tinha na religião um aliado para a
criação e cumprimento de regras da sociedade.
Na visão de Kant, o conhecimento é resultado da interação entre conceitos inatos e dados sensoriais brutos. Em síntese, qualquer conhecimento requer forma e conteúdo. A forma é fornecida pelas estruturas inatas e o conteúdo pelos dados sensoriais.
Da perspectiva
kantiana, a metafísica tradicional comete o erro de tentar teorizar sobre
coisas que estão além de qualquer experiência possível. As questões sobre a
existência de Deus, a imortalidade da alma ou o livre-arbítrio não podem ser
resolvidas pela razão humana, pois, em princípio, os supostos objetos estão
fora de alcance do conhecimento empírico.