segunda-feira, 24 de agosto de 2020

SEMANA 4 Kant

 Saudações! 

Falamos sobre a concepção de Moral em Kant (Lembre clicando aqui), e ele foi tema também na SEMANA 4 do PET 3 do 2° ano Sobre a questão da Estética, veja clicando aqui. Então vamos conhecer um pouco desse camarada:


CRITICISMO KANTIANO

 

“Não se ensina filosofia; ensina-se a filosofar”.

(Kant)

Nascido em 22 de abril de 1724 na Alemanha, Immanuel Kant sempre teve a sua vida voltada aos estudos, sendo pragmático em seu comportamento e atitudes, lecionou geografia e Ciências naturais, ficou conhecido por seus estudos na área de epistemologia (Teoria do conhecimento), ética e metafísica.

 Ideia Crítica

As incertezas nas conclusões dadas pela metafísica levaram Kant a desenvolver suas criticas a respeito desta, ou seja, ela não via um base sólida na metafísica. Provocou, o que muitos chamaram de "Revolução Corpenicana" na filosofia, ou seja, assim como Copérnico mostrou que o Sol estava no centro do universo, Kant coloca a própria pessoa, o interior, para chegar ao todo, a teoria, ou seja, mostrando um caminho inverso aquele que estava sendo seguido até então de colocar o mundo como centro do pensamento. Colocando a razão como centro em vez da realidade objetiva. Tratava a sensibilidade que nos dá os objetos pela intuição para chegarmos ao entendimento, que pensa tais objetos nos conceitos.

Como o dogmatismo, o criticismo acredita na razão humana e confia nela. Mas ao contrário do dogmatismo, o criticismo "pede contas à razão"

Kant afirmava que a menoridade humana estava ligada a "zona de conforto do homem", na preguiça de pensar, ou seja, o entendimento de suas atitudes é ditado por outras pessoas.

Tomava a religião como base para a filosofia moral, ou seja, tinha na religião um aliado para a criação e cumprimento de regras da sociedade.

Na visão de Kant, o conhecimento é resultado da interação entre conceitos inatos e dados sensoriais brutos. Em síntese, qualquer conhecimento requer forma e conteúdo. A forma é fornecida pelas estruturas inatas e o conteúdo pelos dados sensoriais.

Da perspectiva kantiana, a metafísica tradicional comete o erro de tentar teorizar sobre coisas que estão além de qualquer experiência possível. As questões sobre a existência de Deus, a imortalidade da alma ou o livre-arbítrio não podem ser resolvidas pela razão humana, pois, em princípio, os supostos objetos estão fora de alcance do conhecimento empírico.


segunda-feira, 17 de agosto de 2020

SEMANA 3 Ética

 

Saudações! Já falamos na Ética, Relembre clicando aqui

Contudo, no tema da SEMANA 3 do PET vol 3 nos deparamos com tal tema na ótica de Aristóteles (384-322 a.C.) e para reforçar:



Sobre o Filósofo Aristóteles: 


segunda-feira, 10 de agosto de 2020

SEMANA 2 HOBBES

Saudações! E novamente o assunto do PET vol III parece redundante, (Ou eu que dou muito conteúdo a mais e atropelo ele rs). Estamos diante de Thomas Hobbes.


 Já falamos sobre Hobbes, lembre clicando aqui, Mas em suma: 

Para Hobbes o “homem é lobo do próprio homem”, e no estado de natureza (Sem leis) vive em constante guerra de todos contra todos. A solução para esse caos seria o absolutismo político:

  • ·         Poder deve se concentrar em único ponto, para evitar divergências;
  • ·         Ocorre portando, fusão da autoridade religiosa e política;
  • ·         Aos súditos (povo) cabe obedecer as leis;
  • ·         O “estado” (poder) está acima dessas leis;
  • ·        É proibida toda e qualquer rebelião (Mesmo que o estado vá contra a vontade do povo) tudo em nome de manter a ordem e harmonia.

A novidade, é o filósofo Frédéric Bastiat cujas ideias são contrárias à perspectiva de Hobbes, vejamos:

“Vida, faculdades, produção e, em outros termos, individualidade, liberdade, propriedade eis o homem. E, apesar da sagacidade dos líderes políticos, estes três dons de Deus precedem toda e qualquer legislação humana, e são superiores a ela. A vida, a liberdade e a propriedade não existem pelo simples fato de os homens terem feito leis. Ao contrário, foi pelo fato de a vida, a liberdade e a propriedade existirem antes que os homens foram levados a fazer as leis”.

 

A treta: O ser humano é suficientemente bom para não precisar do estado para viver em harmonia uns com os outros ou como sustenta Hobbes, nossa natureza é caótica e o estado é uma necessidade inevitável? Pensa aí rs

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

PETs Volume 3



Os PETs voleme 3 já estão, rolando!  Baixe clicando aqui.

SEMANA 1 Estado Moderno

Estado Moderno



Saudações! Vimos até aqui que:

No século XVI Maquiavel inaugurou o pensamento político moderno, mas foi com Hobbes que o tema do “poder” teve o primeiro tratamento “jurídico” na modernidade.
Para Hobbes o estado deve ser forte e “absoluto” para evitar o caos, garantindo o direito à vida e segurança. Contudo, com John Locke acrescentou-se a importância da “liberdade” e as críticas de Rousseau, nos remetem à questão da “igualdade”. 

Já falamos em Rousseau, segundo ele: “O homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe”.  A decadência do ser humano em sociedade se deu em três momentos:
  • A invenção da “propriedade privada” que levaria à inveja, roubo, guerras etc
  • A criação da magistratura (escolas) que moldam as pessoas a fazerem parte dessa sociedade decadente;
  • A transformação do puro poder em autoridade.
O ser humano em seu “estado de natureza” é superior ao homem “civilizado” pois vive em harmonia com a natureza sem as necessidades supérfluas do homem moderno.

Basicamente, já abordamos esses temas  (Rousseau vs Hobbes) aqui, veja:

 https://filosofiaprofmarcos3.blogspot.com/2020/06/semana-3-individuo-e-comunidade-conflito.html