Dois conselhos de Russell:
Dois conselhos de Russell:
Saudações!
Galileu Galilei está dentro do conteúdo sobre o Modernismo, algo explicado nano conteúdo sobre Rene descartes, veja clicando aqui.
Sobre Galileu, vejam esse curta animado sobre sua vida e obra:
Saudações!
Um colega de profissão destrinchou a semana 2 do PET 7, compartilho e indico para vocês:
Para abordar o filósofo Sêneca, indico o excelente video e o canal em si do "Super leituras":
A Escola de Frankfurt é o nome dado ao grupo de pensadores alemães do
Instituído de pesquisa social de Frankfurt (1920).
Sua produção ficou conhecida como “teoria crítica”.
Pois apesar da diferença entre os pensamentos de Adorno, Marcuse,
Habermas etc. Todos eles tinham a
preocupação em estudar a vida social e compor uma teoria crítica da sociedade
como um todo.
(Influências? O ponto de partida desses pensadores foi uma releitura do
Marxismo... e a teoria freudiana que trouxe à tona, novos elementos sobre o
psiquismo das pessoas. Mas há também outras influências como Hegel, Kant e Max
Weber.)
Em suma, a Escola de Frankfurt concentrou os seus interesses na análise da “cultura de massa”. Termo que descreve a sociedade atual cujo avanço tecnológico é colocado a serviço da lógica capitalista, enfatizando o consumo e a diversão como formas de apaziguar os problemas sociais.
Mais sobre Habermas:
Extra:
Saudações! Vamos conhecer um pouco mais do Soren Kierkegaard que apareceu na semana 3 do pet6?
Kierkegaard
(1813-1855)
"O homem é uma síntese de infinito e finito, de temporal e de eterno, de liberdade e de necessidade."
Ao afirmar que a “existência precede a essência” Sartre chama à responsabilidade do homem a construção de sua vida, Não há destino, você constrói sua vida. Esse ponto de partida até “materialista” leva o Existencialismo a uma tendência ateia, mas em contrapartida temos pensadores existencialistas que buscam conciliar fé e sua forma de ver o mundo.
É o caso de Soren Kierkegaard (1813-1855), Muito religioso, seu existencialismo pode ser resumido nos “Estágios da vida” que explicam a “angustia” (vertigem da liberdade) do homem:
I - Vida Estética: Simbolizado pelo “Dom Juan”, o estágio estético mostra o homem que busca a máxima satisfação do presente, procurando tornar único cada instante, abomina o monótono. Mas o “instante” é fugaz, levando ao tédio e ao desespero.
II – Vida Ética: Contrapondo ao homem
estético (Dom Juan), o homem ético é representado pelo “Bom marido”, é aquele
que escolhe o quer ser e se impõe disciplina para tanto. Mas ser fiel,
respeitoso etc. Ainda assim, não dá a paz de espírito, apenas elimina alguns
problemas mantendo o homem ainda com angustia, ou melhor, “desesperado”.
III – Vida religiosa: somente o estágio
religioso dá ao homem o significado ultimo da existência.
Na fé o indivíduo coloca-se acima da materialidade, da ética numa relação direta com deus.
Embora pareça haver um sentido linear nos estágios elaborados por Kierkegaard, não há uma ordem para o indivíduo seguir, ele pode sair do estado religioso e entrar no estético ou vice-versa.
Quanto ao Hayek, Segundo autor abordado, não houve atividade sobre ele e o texto é bem claro. Mas se tiverem mais curiosidade, pesquisem sobre a escola austríaca. È muito comum encontrar esse assunto hoje em dia em debates onde há críticos do socialismo ...
Saudações!
Semana 2 do PET nos deparamos com o famoso Wilheim Leibniz! (Famoso? vocês devem estar zuando rs) Mas sim! famoso pois além da area da jurisprudência e filosofia, o cara entrou na matemática (Calculo infinitesimal) gerando uma polemica com o gigante Isac Newton.
Curioso com a treta né? Entenda clicado aqui, ou veja o vídeo:
Mas de Leibniz, nos interessa a teoria da Mônada (Significa "unidade" e seriam átomos espirituais ou átomos da vida), segue um vídeo que se divide em partes para elucidar o assunto:
Resolução da atividade:
01 – A substância é um Ser capaz de Ação. Ela é simples
ou composta. A substância simples
é aquela que não
tem partes. O composto é a reunião
das substâncias simples
ou Mônadas. Monas
é uma palavra grega que significa unidade ou o que é uno. Os compostos ou os corpos
são Multiplicidades, e as
Substâncias simples, as Vidas, as Almas, os Espíritos são unidades. É preciso que em toda
parte haja substâncias simples
porque sem as simples não
haveria as compostas, nem movimento. Por conseguinte, toda natureza está plena de vida.
LEIBNIZ, G. W. Discurso de metafísicas e outros textos. São
Paulo: Matins Fontes, 2004 (adaptado).
Dentre suas
diversas reflexões, Leibniz
voltou sua atenção
para o tema
da metafísica, que
trata basica- mente do fundamento de realidade das coisas do mundo. A busca por esse fundamento muitas vezes é resumida a partir
do conceito de substância, que
para ele se refere
a algo que
é:
O universo é constituído pelas mônadas (ou
unidades) segundo o Leibniz. Elas seriam substâncias espirituais como eu disse antes e organizadas por Deus em uma harmonia universal ...
Saudações!
O tema "Agir e poder" (Moral e ética, Ser e agir, Juízos de valores etc), É frequentemente abordado nos PETs, já vimos (Clique nos temas para lembrar):
Valores: Ser e Dever ser (Moral e Ética)
A atividade da semana 4 do PET 5 de Filosofia segue a temática da exaltação da Razão, como já expliquei bastante disso em aulas anteriores, acaba parecendo meio redundante o tema, mas vamos lá com as questões então:
Semana 3
01 - No contexto da Revolução Científica, levada a cabo no século XVII, as pesquisas de Galileu Galilei foram decisivas. A respeito da vida e obra de Galilei, assinale a única alternativa que não está correta:
D) Newton não chegou a conhecer Galileu (Adoro essas pegadinhas rs)
02 - (UFV) Sobre a chamada Revolução Científica, marque a afirmativa INCORRETA:
C) A Revolução Científica representou a ascensão ao conhecimento e à liberdade de expressão, Algo que confrontou o poder eclesiástico e a monarquia absolutista!
Semana 4:
01 – (Enem 2018) Jamais deixou de haver sangue, martírio e sacrifício, quando o homem sentiu a necessidade de criar em si uma memória; os mais horrendos sacrifícios e penhores, as mais repugnantes mutilações (as castrações, por exemplo), os mais cruéis rituais, tudo isto tem origem naquele instinto que divisa na dor o mais poderoso auxiliar da memória.
NIETZSCHE, F. Genealogia da moral. São Paulo: Cia. das Letras, 1999.
O fragmento evoca uma reflexão sobre a condição humana e a elaboração de um mecanismo distintivo entre homens e animais, marcado pelo(a):
e) consciência da existência (O que difere nós dos animais meus queridos? rs)
02 – (Enem 2018) O filósofo reconhece-se pela posse inseparável do gosto da evidência e do sentido da ambiguidade. Quando se limita a suportar a ambiguidade, esta se chama equívoco. Sempre aconteceu que, mesmo aqueles que pretenderam construir uma filosofia absolutamente positiva, só conseguiram ser filósofos na medida em que, simultaneamente, se recusaram o direito de se instalar no saber absoluto. O que caracteriza o filósofo é o movimento que leva incessantemente do saber à ignorância, da ignorância ao saber, e um certo repouso neste movimento.
MERLEAU-PONTY. M. Elogio da filosofia. Lisboa: Guimarães, 1998 (adaptado).
O texto apresenta um entendimento acerca dos elementos constitutivos da atividade do filósofo, que se caracteriza por:
D) Né? Conciliar o rigor da investigação com o questionamento ...
Saudações!
Já comentamos sobre a postura do Antropocentrismo e sua ligação com o Modernismo ao abordar o filósofo Descartes, relembre clicando aqui aqui. Mas em suma:
A partir do “Renascimento”, a religião que era o suporte do saber sofreu vários abalos, decorre daí um novo momento, o “Modernismo” cujas principais características são:
Antropocentrismo = Opondo-se ao pensamento “Teocêntrico”. O homem moderno coloca-se no centro das discussões e interesses. Mesmo na “Fé”, os adeptos da “reforma” defendiam o acesso ao texto bíblico e a livre interpretação;
Racionalismo = Foca-se a “razão” para discernir, distinguir e comparar;
Saber Ativo = Opondo-se ao Saber “contemplativo”, é a união entre “teoria” e “prática” submetendo a realidade à “experimentação”;
Método = O ponto de partida dos principais pensadores do século XVII (Descartes, Galileu, etc.) é a busca por um método adequado que leve à “verdade”
Assim percebemos a evolução do conhecimento no sentido de que no modernismo dava-se um maior valor ao uso da razão individual e à análise das “evidências empíricas” (O que marca o nascimento da ciência), ao contrário da escolástica medieval, que se limitava basicamente à consulta das autoridades do passado, como vimos, principalmente Aristóteles cujas ideias perduraram por dois mil anos e os primeiros Padres da Igreja.
Note que esse antropocentrismo moderno, baseia-se na "Razão" , Já na idade media, ele existia na perspectiva de que o homem era o centro do universo enquanto obra de destaque de Deus ...
Para entender o conhecimento na Idade média, temos que falar em todo a fase da Filosofia medieval, de quebra, vou lhes apresentar dois pensadores de destaque nesse período:
O cristianismo entra em cena pretendendo ser ao mesmo tempo, guia prático de vida (Moral) e “verdade”. Contudo a complexidade da mensagem evangélica suscitou uma série de problemas de grande porte;
1 - Problemas textuais - Seleção dos textos “inspirados”, pois bíblia é um conjunto d e livros e os filósofos /teólogos deveria saber selecionas os falsos e os verdadeiramente inspirados por Deus;
2 – Problemas de coerência
entre o antigo e o novo testamento;
3 – Problemas teológicos -
Como a fixação dos dogmas.
2º Padres apologistas (Séc. II
d.C.) Defesa do cristianismo com base na Filosofia;
3º Patrística (Séc. III d.C.)
que usou a filosofia de forma sistemática para dar uma base racional para a
“revelação” (Principalmente a de Platão.
Santo agostinho e o filosofar na fé
O
neoplatonismo de Plotino (201/270 d.C.) mudou o modo de pensar de Agostinho
(354/430 d.C.) levando a romper com o materialismo. Cativado pela fé, seu
pensamento adquiriu nova essência, nascia o “filosofar na fé”.
A postura do
“credo guia absurdum” (“Creio no
absurdo”, pela fé) causava estranheza à Agostinho, pois segundo ele, a fé não
substitui ou elimina a razão: A Fé seria um pre-conhecimento em relação à
razão, mas esta, pode e deve transpor criticamente as “verdades da fé”.
Para
entender essa perspectiva, devemos analisar a “Teoria da iluminação” de Santo
Agostinho.
“Como é possível fazer conceitos imutáveis
se tudo está em devir?”
Embora o
platonismo seja uma forte influência na filosofia de Agostinho, ele não poderia
aceitar a teoria do conhecimento do mesmo, A teoria da reminiscência que se
baseava em outra vida. Afinal no dogma do cristianismo só há uma vida. Logo,
Agostinho formulou sua teoria da iluminação:
Deus no ato
da criação nos torna participantes do ser e da verdade sendo ele próprio a
fonte da dela. A “suprema verdade” de Deus seria a “luz” que ilumina a mente
humana no ato de conhecer.
Outra
reflexão filosófica de Agostinho que merece atenção, foi o “problema do mal”: “Se tudo provem de Deus que é bom, de onde
surgiu o mal?”
1 – Mal metafisico (Ou ontológico): O mal não existe! O
que que existe são grãos inferiores de ser em relação à suprema perfeição
(Deus);
2 – Mal moral (Pecado): Surge da má contudo do ser humano
em relação ao seu livre arbítrio (liberdade);
3 – Mal Físico (Doença, morte etc.): é consequência do
mal moral (pecado original).
São Tomás de Aquino e a Escolástica
No século VIII, Carlos magno organizou escolas ligadas às instituições católicas, divulgando a cultura grega romana, mas com os conteúdos submetidos à teologia, o que marca o período da Escolástica (O termo vem de “escolas”).
·
A primeira via (do movimento) Tudo o que se
move é movido por outro, mas para evitar um “regresso” infinito, devemos
admitir que exista um “primeiro movimento” que não é movido por nada, esse primum movens é Deus;
·
A segunda via (da causa) Nenhuma coisa pode ser
“causa” de si mesma, mas novamente, para evitar um regresso infinito, devemos
admitir que exista uma causa primeira, que produz e não é produzida, tal
concepção nos leva a ideia de um Deus;
·
A terceira via (da contingencia) Nem tudo pode
ser contingente, mas é preciso que exista algo necessário. Ex: Uma casa só pode
ser levantada depois das colunas e assim por diante,
·
A quarta via (da perfeição) Podemos deduzir
níveis de perfeição e a maior delas culmina nos atributos de Deus;
·
A quinta via (da finalidade) Tudo o que existe,
existe para um fim e as coisas agem de tal forma por serem ordenadas por uma
inteligência, como a flecha disparada por um arqueiro. Este ordenador supremo
seria Deus.
Podemos notar também, que esses argumentos estão calcados nas ideias de Aristóteles, o que nos mostra como a filosofia cristã buscava na filosofia “clássica” um embasamento mais racional para defender a fé cristã.
Saudações!
Eeeeeee lasqueira! Novamente o tema do PET é algo que eu já comentei! Os Sofistas, relembre clicando aqui.
Resumidamente:
Por volta do
século V A.C, surgiu na Grécia um grupo de pensadores que passaram a
comercializar a filosofia. Em suma, defendiam que não existe uma “verdade
universal”, mas somente opiniões.
O argumento da relatividade do conhecimento, basea-se na constatação de que, "O homem é a medida de todas as coisas" (Protágoras) ou seja, é a criatura humana que formula o conhecimento com base na sua percepção de mundo. Contudo, eu vejo a s coisas da mesma maneira que todo mundo? existe algum filme, livro, pessoa ou comida que TODO mundo vai gostar?
Se uma pessoa diz que açaí é gostoso e outra diz que não é, ambas estão falando a verdade embora sejam respostas contraditórias, e seria nesse sentido a verdade "relativa".
Assim, os Sofistas ganhavam a vida comercializando a filosofia/conhecimento ao não terem compromisso com a "verdade" aos olhos de Sócrates que acusava-os de prostituirem-se (No sentido de cobrar para ensinar).
Contudo, na atividade da SEMANA 1 do PET 5 nós deparamos com uma nova perspectiva, a defesa desses que são considerados antagonistas dos Filósofos.
Para tal, podemos resumir no texto as seguintes colocações ou defesas dos sofistas:
Contribuíram para evolução do saber (a gramatica, a aritmética, etc.)
Se outrora cobravam pelos ensinamentos, isso se dava pelo fato de que a ocupação intelectual era privilegio daqueles com "situação melhor", (Ao povão restava o trabalho braçal vamos dizer assim). Assim, os sofistas que não eram nobres, precisavam ganhar o sustento com o seu conhecimento.
Quanto aos sofismas, argumentos enganosos, o texto ressalta que essa fama é devido a atenção demasiada em certos nomes considerados Sofistas e exerciam essa prática.
Por fim, destaca-se a contribuição dos Sofistas para a elaboração de uma raciocínio mais rigoroso que seria o "embrião" da Lógica que foi desenvolvida por Aristóteles.
E então meus queridos, teriam sido os Sofistas injustiçados pela história? De qualquer forma, é inegável a contribuição deles para a evolução do conhecimento, da própria Filosofia!
Saudações!
Vamos conhecer um pouco mais de Nietzsche (1844/1900):
“Os homens
inventaram o ideal para negar o real”
Sem dúvida, um dos pensadores mais influentes do século XX é Nietzsche, que se considerava um pensador póstumo, alegava inclusive que: “Meu nome estará ligado à lembrança de uma crise como jamais houve na terra”. Podemos entender que essa crise, é justamente o que vimos na aula anterior, a crise da razão.
Sua “filosofia do martelo” atacou todas as “verdades absolutas” (Ídolos) levando ao polêmico anuncio da “morte de deus”, que na verdade indica o desaparecimento da “cultura moderna” como vimos, de todas as ideologias (ideias iluministas por exemplo), filosofias e religiões que no passado, iludiram e confortaram o homem segundo Nietzsche.
Nietzsche promove a ideia do “super-homem” (Übermensch), aquele que supera psicologicamente esse evento e com o “espirito dionisíaco” aceita a vida com seu caos e ausência de sentido.
Dionísio era o deus grego da festa/vinho e alegria, contrapõe Apolo, o deus que representa a razão e da ordem, Nietzsche se apropria desses dois símbolos para descrever a tenção que existe entre “instintos” e a “razão”, criticando assim o culto da razão e valorizando os instintos.
Seu método, a genealogia, partia na “busca da origem” da origem dos valores e ideias, o que mostra a relativização dos mesmos diante das condições históricas e culturais.
Assim, Nietzsche foi um grande crítico da moral, em especial a cristã (A chamando de moral dos escravos) sustentando que só existe moral autentica quando o homem age por sua própria iniciativa enquanto ser de liberdade, pela autonomia, ou seja, capacidade de decidir por si mesmo.
Um pensador de enorme influencia, sem dúvida, foi Karl Marx (1818-1883),
filósofo, economista, historiador, jornalista, revolucionário alemão e um dos
fundadores do socialismo científico.
Muito comum abordar as
ideias de Marx sem levar em conta o materialismo histórico, reflexão mais
filosófica. Contudo, tal conceito sustenta todo o edifício teórico de Marx.
Quando pensamos em “materialismo”, nos vem à mente a “pessoa materialista”, apegada em bens materiais, que só pensa em ganhar dinheiro etc
Contudo, o materialismo na filosofia é a teoria segundo a qual, as causas das mudanças e acontecimentos no mundo, não seriam de origem ideal ou “espiritual”, mas sim, de origem material, histórica, cultural, econômica etc. Ou seja, toda a miséria e sofrimento que vemos em relação à África ou países em guerra, podem ser explicados como algum tipo de punição “divina”? ou questões econômicas, de exploração, ganância e desigualdade?
Mais-valia
Para Marx, o trabalho gera a riqueza, portanto, a mais-valia seria o valor extra da mercadoria, a diferença entre o que o empregado produz e o que ele recebe. Assim surge o conceito de mais-valia que descreve obtenção dos lucros no sistema capitalista.
O “lucro” não é compartilhado com o trabalhador que é realmente o produtor da riqueza, mas fica com o dono dos meios de produção.
Socialismo Científico
Marx considerava inevitável a ação política do operariado contra a ordem capitalista e a sociedade burguesa, somente pela revolução socialista, iria surgir uma nova sociedade.
Para tal, inicialmente o controle do Estado seria de uma ditadura do proletariado e a socialização dos meios de produção, eliminando a propriedade privada. O que levaria posteriormente ao o “comunismo”, que representaria o fim de todas as desigualdades sociais e econômicas e o fim do próprio Estado.
É muito comum as pessoas julgarem que socialismo e comunismo seriam a mesma coisa, mas não é bem assim:
Para Marx o Socialismo seria uma “ponte” até o Comunismo, este por sua vez, a concepção de uma sociedade “sem classes sociais” (Ricos e pobres ou burguesia e proletariado), para tal, não haveria a propriedade privada dos “meios de produção” (fábricas etc) e toda a riqueza social seria dividida segundo a célebre frase: “De cada um conforme a sua capacidade para cada uma conforme a sua necessidade”
As ideias de Marx influenciaram a Revolução Russa de 1917, além de teóricos e políticos, como: Lênin, Stálin, Trótski, Che Guevara, Mao Tsé-Tung. O que levou vários governos a se proclamaram “socialistas” como a URSS, Cuba, Coreia do Norte, etc. Note que cada um consequentemente fez uma interpretação de Marx ...
Toda a crítica de Marx volta-se para o Capitalismo pois segundo ele, é o sistema que permite e legitima toda a desigualdade social, tema da próxima aula ...
Uma palavrinha minha: https://youtu.be/AL2Wkv5Jnag
Saudações!
Nessa semana nos deparamos com o Famoso Arthur Schopenhauer (1788 - 1860), Filósofo que aparece em muitos Memes de internet sobre "sofrimento humano":
A filosofia de Schopenhauer inicia como oposição à filosofia de Hegel. O mundo é representação minha. Dessa forma inicia-se a principal linha de pensamento de Schopenhauer:
Nós não conhecemos o mundo como ele realmente é, somente temos instrumentos sensoriais que nos mostram o mundo dentro das suas capacidades perceptivas. O mundo é uma construção nossa, é uma representação nossa, assim, O mundo como o percebemos é um conjunto de representações dependentes da consciência, do espaço e do tempo.
A “vontade” é a essência do mundo
e é conflito que leva à dor causada pela força contínua opositora entre as
vontades do mundo. A vontade é infinita pois nasce do descontentamento do
próprio estado e é um sofrimento enquanto não é satisfeita, mas mesmo que
satisfeita a satisfação não dura e a vontade satisfeita se inclina para um novo
estado de descontentamento, em um processo de geração de vontades infinito.
Sendo também infinita a dor e o sofrimento gerados nesse processo.
Essa cadeia de geração de vontade e sofrimento só pode ser superada através da arte. Na experiência estética o homem se anula como vontade esquecendo-se de si mesmo e do seu sofrimento.
Para conhece-lo, deixo aqui um Vídeo e a recomendação
desse canal no Youtube SUPERLEITURAS", que sempre traz pensadores famosos
da humanidade de uma forma sucinta e objetiva:
Saudações!
Nessa nova etapa, quem deu as caras é São Tomas, se achou interessante a colocação dele acerca do conhecimento racional e a postura cristã, vamos conhecer um pouco mais dessa postura:
São Tomás de Aquino e a Escolástica
No século VIII, Carlos magno
organizou escolas ligadas às instituições católicas, divulgando a cultura grega
romana, mas com os conteúdos submetidos à teologia, o que marca o período da
Escolástica (O termo vem de “escolas”).
Tomás constata que Deus é o primeiro na ordem ontológica (A primeira coisa que “existe”, é Deus) mas não na gnosiológica (Não é a primeira coisa que você “conhece”). Logo, podemos deduzir sua existência por seus feitos, raciocínio que nos leva a sua Teologia - As cinco vias para provar a existência de Deus:
·
A primeira via (do movimento) Tudo o que se
move é movido por outro, mas para evitar um “regresso” infinito, devemos
admitir que exista um “primeiro movimento” que não é movido por nada, esse primum movens é Deus;
·
A segunda via (da causa) Nenhuma coisa pode ser
“causa” de si mesma, mas novamente, para evitar um regresso infinito, devemos
admitir que exista uma causa primeira, que produz e não é produzida, tal
concepção nos leva a ideia de um Deus;
·
A terceira via (da contingencia) Nem tudo pode
ser contingente, mas é preciso que exista algo necessário. Ex: Uma casa só pode
ser levantada depois das colunas e assim por diante,
·
A quarta via (da perfeição) Podemos deduzir
níveis de perfeição e a maior delas culmina nos atributos de Deus;
·
A quinta via (da finalidade) Tudo o que existe,
existe para um fim e as coisas agem de tal forma por serem ordenadas por uma
inteligência, como a flecha disparada por um arqueiro. Este ordenador supremo
seria Deus.
Podemos notar também, que esses argumentos estão calcados nas ideias de Aristóteles, o que nos mostra como a filosofia cristã buscava na filosofia “clássica” um embasamento mais racional para defender a fé cristã.
Saudações!
Falamos sobre a concepção de Moral em Kant (Lembre clicando aqui), e ele foi tema também na SEMANA 4 do PET 3 do 2° ano Sobre a questão da Estética, veja clicando aqui. Então vamos conhecer um pouco desse camarada:
CRITICISMO KANTIANO
“Não se ensina filosofia; ensina-se a filosofar”.
Nascido em 22 de abril de 1724 na Alemanha, Immanuel Kant sempre teve a sua vida voltada aos estudos, sendo pragmático em seu comportamento e atitudes, lecionou geografia e Ciências naturais, ficou conhecido por seus estudos na área de epistemologia (Teoria do conhecimento), ética e metafísica.
As incertezas nas
conclusões dadas pela metafísica levaram Kant a desenvolver suas criticas a
respeito desta, ou seja, ela não via um base sólida na metafísica. Provocou, o
que muitos chamaram de "Revolução Corpenicana" na filosofia, ou seja,
assim como Copérnico mostrou que o Sol estava no centro do universo, Kant
coloca a própria pessoa, o interior, para chegar ao todo, a teoria, ou seja,
mostrando um caminho inverso aquele que estava sendo seguido até então de
colocar o mundo como centro do pensamento. Colocando a razão como centro em vez
da realidade objetiva. Tratava a sensibilidade que nos dá os objetos pela
intuição para chegarmos ao entendimento, que pensa tais objetos nos conceitos.
Como o dogmatismo, o criticismo acredita na razão humana e confia nela. Mas ao contrário do dogmatismo, o criticismo "pede contas à razão"
Kant afirmava que a
menoridade humana estava ligada a "zona de conforto do homem", na
preguiça de pensar, ou seja, o entendimento de suas atitudes é ditado por
outras pessoas.
Tomava a religião como
base para a filosofia moral, ou seja, tinha na religião um aliado para a
criação e cumprimento de regras da sociedade.
Na visão de Kant, o conhecimento é resultado da interação entre conceitos inatos e dados sensoriais brutos. Em síntese, qualquer conhecimento requer forma e conteúdo. A forma é fornecida pelas estruturas inatas e o conteúdo pelos dados sensoriais.
Da perspectiva
kantiana, a metafísica tradicional comete o erro de tentar teorizar sobre
coisas que estão além de qualquer experiência possível. As questões sobre a
existência de Deus, a imortalidade da alma ou o livre-arbítrio não podem ser
resolvidas pela razão humana, pois, em princípio, os supostos objetos estão
fora de alcance do conhecimento empírico.